domingo, 18 de novembro de 2007

Trabalho cientifico : acne x Índice Glicêmico...já começam a relacionar acne e dieta....

Artigos selecionados para sua atualização
Dieta com baixa carga glicêmica melhora os sintomas da acne vulg
ar
HISTÓRICO: Embora a patogênese da acne ainda não seja conhecida, estudos epidemiológicos recentes em populações não-ocidentais sugerem que fatores dietéticos, inclusive a carga glicêmica, podem estar envolvidos.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar se uma dieta com baixa carga glicêmica é capaz de melhorar a contagem de lesões acneicas em jovens do sexo masculino.
METODOLOGIA: Quarenta e três pacientes do sexo masculino com idade entre 15 e 25 anos foram recrutados para um estudo de intervenção alimentar durante 12 semanas, com metodologia paralela e avaliações dermatológicas cegas para o investigador. O tratamento avaliado foi uma dieta com baixa carga glicêmica composta de 25% de energia protéica e 45% de carboidratos com baixo índice glicêmico. Em contrário, a situação controle enfatizou a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, sem referência ao conteúdo glicêmico. A contagem das lesões e a gravidade da acne foram avaliadas nas visitas mensais, sendo a sensibilidade à insulina (utilizando-se um modelo de homeostase) medida no baseline e após 12 semanas.
RESULTADOS: Após 12 semanas, a contagem média das lesões (+/-SEM) mostrou redução mais acentuada (P=0,03) no grupo com baixa ingestão glicêmica (-23,5 +/- 3,9) em comparação ao grupo controle (-12,0 +/- 3,5). A dieta experimental também levou à redução mais acentuada de peso (-2,9 +/- 0,8 em comparação a 0,5 +/- 0,3 kg; P<0,001) bem como do índice de massa corporal (em kg/m2; -0,92 +/- 0,25 em comparação a 0,01 +/- 0,11; P=0,001) e à melhora mais marcada de sensibilidade à insulina (-0,22 +/- 0,12 em comparação a 0,47 +/- 0,31; P=0,026), comparado à dieta controle.
CONCLUSÃO: A melhora das lesões e da sensibilidade à insulina após a ingestão de dieta de baixa carga glicêmica sugere que o estilo de vida em relação à nutrição pode ter papel importante na patogênese da acne. Entretanto, são necessários novos estudos para isolar os fatores independentes de perda de peso e intervenção dietética e elucidar de forma mais clara os mecanismos fisiopatológicos subjacentes.
SMITH, R.N.; MANN, N.J.; BRAUE, A.; MÄKELÄINEN, H.; VARIGOS, G.A. A low-glycemic-load diet improves symptoms in acne vulgaris patients: a randomized controlled trial - Am J Clin Nutr.;86(1):107-15, 2007 (Jul). Escola de Ciências Aplicadas, RMIT, Melbourne, Austrália.
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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Seleção de sites para dermatologia.


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DERMATITE ATÓPICA

DERMATITE ATÓPICA

O QUE É DERMATITE ATÓPICA?

A DERMATITE ATÓPICA, TEMBÉM CONHECIDA COMO ECZEMA ATÓPICO, É UMA DOENÇA CRÔNICA, QUE CAUSA INFLAMAÇÃO DA PELE, LEVANDO AO APARECIMENTO DE LESÕES E COCEIRA. A DERMATITE ATÓPICA AFETA GERALMENTE, INDIVÍDUOS COM HISTÓRIA PESSOAL OU FAMILIAR DE ASMA, RINITE ALÉRGICA OU DERMATITE ATÓPICA. ESSAS TRÊS DOENÇAS SÃO CONHECIDAS COMO AS DOENÇAS ATÓPICAS OU A TRÍADE ATÓPICA.

O QUE CAUSA A DERMATITE ATÓPICA?

A CAUSA EXATA DA DERMATITE ATÓPICA AINDA É DESCONHECIDA. NO ENTANTO, ATUALMENTE SE SABE QUE A DERMATITE ATÓPICA NÃO É UMA DOENÇA CONTAGIOSA, E SIM UMA DOENÇA DE ORIGEM EREDITÁRIA.

A DERMATITE ATÓPICA É UMA DOENÇA CO MUM?

A DERMATITE ATÓPICA É UMA DOENÇA MUITO COMUM, SENDO MAIS ENCONTRADA EM ÁREAS URBANAS. A INCIDÊNCIA DA DERMATITE ATÓPICA TEM AUMENTADO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS E ATUALMENTE AFETA DE 10 A 15% DA POPULAÇÃO EM GERAL, EM ALGUMA ÉPOCA DA VIDA.

QUANDO SE INICIA E QUAL A EVOLUÇÃO DA DERMATITE ATÓPICA?

A DERMATITE ATÓPICA TEM INICÍO PRECOCE, APARECENDO GERALMENTE NO PRIMEIRO ANO DE VIDA. A PARTIR DAÍ, O QUADRO PODE-SE TORNAR CRÔNICO, COM PERÍODOS DE MELHORA E PIORA. A EVOLUÇÃO DA DOENÇA É FAVORÁVEL NA MAIORIA DOS CASOS, SENDO QUE APROXIMADAMENTE 60% DAS CRIANÇAS, APRESENTAM DIMINUIÇÃO OU DESAPARECIMENTO COMPLETO DAS LESÕES ANTES DA ADOLESCÊNCIA. A SUSCEPTIBILIDADE Á RECORRÊNCIA, NO ENTANTO, ESTÁ SEMPRE PRESENTE.

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA DERMATITE ATÓPICA?

ALÉM DA COCEIRA, OU PRURIDO, QUE ESTÁ SEMPRE PRESENTE, A DERMATITE ATÓPICA CARACTERIZA-SE PELO APARECIMENTO DE LESÔES DA PELE, TAMBÉM CONHECIDAS COMO ECZEMAS. NA INFÂNCIA, AS LESÕES DE PELE SÃO MAIS AVERMELHADAS, E LOCALIZAM-SE NA FACE, TRONCA E SUFERFICIE EXTERNAS DOS MENBROS. NAS CRIANÇAS MAIORES E ADULTOS, AS LESÕES SE LOCALIZAM MAIS NAS DOBRAS DO CORPO, COMO PESCOÇO, DOBRAS DO COTOVELO E ATRÁS DO JOELHO, E SÃO MAIS SECAS, ESCURAS E ESPESSADAS. EM CASOS MAIS GRAVES, A DERMATITE ATÓPICA PODE ACOMETER BOA PARTE DO CORPO.

QUAIS OS FATORES DESENCADEANTES DA DERMATITE ATÓPICA?

A DERMATITE ATÓPICA TENDE A APARECER OU A PIORAR QUANDO A PESSOA É EXPOSTA A CERTAS SUBSTÂNCIAS OU CONDIÇÕES. ESSES SÃO OS CHAMADOS FATORES DESENCADEANTES DA DERMATITE ATÓPICA, PORQUE ELES CAUSAM O APARECIMENTO, OU PIORAM A DERMATITE.

FATORES DESENCADEANTES DA DERMATITE ATÓPICA:

*PELE SECA
*POEIRA
*DETERGENTES E PRODUTOS DE LIMPEZA EM GERAL
*ROUPAS DE LÃ E TECIDOS SINTÉTICOS
*CERTOS ALIMENTOS
*BAIXA UMIDADE, FRIO INTENSO.
*CALOR E TRANSPIRAÇÃO
*INFECÇÃO
*ESTRESSE EMOCIONAL

QUAL O TRATAMENTO DA DERMATITE ATÓPICA?

NA MAIORIA DOS CASOS, ADERMATITE ATÓPICA PODE SER CONTROLADA COM AS MEDIDAS DE IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DOS FATORES DESENCADEANTES, E O USO DE MEDICAÇÃO ADEQUADA. ALÉM DISSO, NOVOS TRATAMENTOS PODERÃO TRAZER BENIFÍCIOS ADICIONAIS PARA O PACIENTE PORTADOR DE DERMATITE ATÓPICA. O MÉDICO DEVE SER SEMPRE CONSULTADO PARA SE SABER QUAL O MELHOR TRATAMENTO PARA CADA CASO. UMA RELAÇÃO DE PARCERIA ENTRE PACIENTE E MÉDICO, É A IDEAL PARA O MELHOR TRATAMENTO DA DERMATITE ATÓPICA.




Dra. Tatiana Cruz
Fones: 81- 37224275

MELASMA

Professora Assistente de
Dermatologia da Universidade
Federal da Bahia (UFBA).
Experiência Clínica
com uso de Tri-Luma ®.................ESTE É O MESMO VITACID PLUS
no Verão Dra. Vitória Regina Rêgo
Uma publicação da Galderma Brasil Ltda . Ano II . Número 05 . Setembro 2006
informativo
O sucesso terapêutico é o grande desafio que
médicos e pacientes portadores da doença
precisam enfrentar. A lenta redução da
pigmentação, a alta freqüência de recidivas, a
dificuldade de clareamento total, a exposição a
raios UV em atividades de lazer e trabalho são os
obstáculos encontrados para obtenção de
resultados satisfatórios e para maior adesão ao
tratamento.
Exemplificando, a grande miscigenação da
população de um estado como o da Bahia e a
solaridade intensa durante o ano todo são
fatores importantes na alta incidência de
melasma. A terapêutica desta dermatose se
impõe com agentes despigmentantes tópicos
pouco agressivos e de resultados rápidos e
satisfatórios.
Os princípios do tratamento devem estar
baseados em inibir a melanogênese, remover a
melanina e suspender os agentes
desencadeantes, principalmente com a
fotoproteção.
Melasma é um distúrbio de pigmentação
que ocorre devido à alteração do conteúdo de
melanina, sendo a doença mais freqüente entre
as discromias.
Melasma é uma hipermelanose adquirida, de
causa pouco conhecida, atingindo áreas
expostas ao sol. Fatores como genéticos,
hormonais, uso de cosméticos, exposição a
raios ultravioleta (UV) e doenças tireoideanas
estão envolvidos na sua etiopatogenia.
Os fatores hormonais e a exposição à radiação
UV são os mais identificados tanto no
desencadeamento como na manutenção e
recidiva das lesões, atingindo mais
freqüentemente as mulheres e as peles
miscigenadas.
Embora o melasma seja uma doença
assintomática, a importância dada à aparência
para a qualidade de vida faz com que esta afecção
tenha uma grande influência na vida do paciente.
Portanto, o tratamento eficaz pode contribuir
positivamente na vida de seus portadores.
Vitória Regina Rêgo
assegurar a qualidade de vida do paciente.
Difícil?... Sim, mas é esse o maior desafio,
mostrar ao paciente que o difícil não é impossível
e, que embora juntos na tentativa, é na mudança
de sua atitude que ele irá conseguir.
Várias tentativas de tratamento do melasma vêm
sendo realizadas, tanto com o uso de
despigmentantes, como com diversas técnicas
para a remoção da melanina, tais como: peelings
químicos, dermoabrasão e laser.
Dos despigmentantes utilizados, a hidroquinona
ainda é considerada "padrão ouro" e age inibindo
a atividade da tirosinase, mas o fato de ser muito
sensibilizante restringe o seu uso. Outros agentes
clareadores como retinóides, ácido azelaico,
ácido kójico e corticosteróides tópicos têm sido
utilizados com diferentes resultados.
Estudos realizados por Kligman e Willis
demonstraram que a associação de agentes
informativo
F científico
Considerando que na prevenção do melasma
a fotoproteção é o fator mais importante, nas
cidades com alta incidência de raios UV, em
qualquer estação, é necessário manter o
tratamento durante o ano todo para o controle
da dermatose. Por esta razão, os pacientes
precisam estar conscientes do seu caráter
recidivante, a fim de que possam colaborar no
controle dos fatores desencadeantes da doença,
sobretudo no verão, quando, especialmente os
pacientes de cidades litorâneas, tendem a
preferir adiar a terapêutica para pós-férias. O uso
adequado do fotoprotetor com FPS (fator de
proteção solar) maior ou igual a 30, com amplo
espectro de ação, é um grande aliado do
paciente.
Com base nesses fatos, qualquer que seja a
terapêutica instituída, ela deve ser mantida com
o comprometimento do médico e paciente para
F científico
despigmentantes aumentavam a eficácia dos
resultados, com a diminuição dos efeitos
colaterais dos agentes usados isoladamente.
Na fórmula original, os autores propuseram o
uso de tretinoína 0,1%, dexametasona 0,1% e
hidroquinona 5%. A tretinoína facilita a
penetração da hidroquinona e diminui a atrofia
causada pelos corticosteróides, enquanto o uso
de corticosteróides diminui o poder irritante dos
retinóides. Embora o uso dessa associação
tenha demonstrado resultados superiores, a
instabilidade das formulações magistrais faz com
que ela não corresponda à expectativa destes
® resultados. Com a chegada do Tri-Luma , com
uma modificação na fórmula de Kligman,
utilizando hidroquinona 4%, fluocinolona
acetonida 0,01% e tretinoína 0,05%, passamos a
ter uma excelente opção para o tratamento do
melasma. A estabilidade de sua fórmula tem
levado a resultados satisfatórios em
aproximadamente oito semanas, aumentando a
adesão dos pacientes ao tratamento.
A utilização de terapias agressivas para a
remoção de melanina, tais como dermoabrasão
e laser, podem levar a hiperpigmentação
pós-inflamatória, agravando a condição do os
® paciente. Assim sendo, o uso de Tri-Luma
durante o ano todo se impõe como terapia de
escolha. Após um período de oito semanas
podemos manter o seu uso com esquemas
alternativos de tratamento, reduzindo a freqüência
a cada mês, ou mantendo-o duas vezes por
semana, durante três meses. Há estudos
demonstrando segurança em até doze meses.
Concluindo, a terapia para remoção do melasma e
manutenção de resultados deve ser preconizada
durante o ano inteiro para o controle da afecção.
Devemos conscientizar o paciente que podemos
controlá-la juntos, e que a terapêutica não
depende só do médico e sim da combinação
médico-terapêutica-paciente, enfatizando a ele
que muitas vezes clarear as manchas dependerá
de nós, porém, manter-se sem elas, na maioria
das vezes, dependerá só dele.
1. KLIGMAN AM, WILLIS I. A new formula for depigmenting
human skin. Arch Dermatol.1975; 111 (1): 40-48.
2. TOROK et al. Hydroquinone 4%, tretinoin 0,05%,
fluocinolone acetonide 0,01%. A safe and efficacious 12
months treatment for melasma. Cutis. 2005; 75 (1):57-62.
3. MENTER A. Rationale for the use of topical corticosteroids
in melasma. J Drugs Dermatol. 2004;169-74.
Referências:

Pênfigos






















epidermolise bolhosa











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